Treino de Força - Fator de Profilaxia de Lesões

  O futebol tem passado por diversas mudanças, assim como o seu calendário desportivo que está cada vez mais competitivo. O aumento de jogos e treinos aumentam a probabilidade de lesões em atletas.

  O treino de força além de determinante para os atletas de futebol, pode ser um grande aliado na prevenção de lesões, nomeadamente musculares e articulares. (SARGENTIM, 2010). Já que, uma musculatura bem desenvolvida consiste numa proteção eficaz contra lesões (WEINECK, 2003, citado por, CARMO, 2010). 

  Podendo também atuar positivamente na reabilitação, pois, tem sido prática comum prescrever exercícios de fortalecimento na tentativa de acelerar a recuperação de lesões músculo-esqueléticas, bem como reduzir a reincidência dessas lesões após a volta à atividade (MOURA, 2003).

  Segundo Sargentim (2010), as lesões musculares geralmente ocorrem quando existe um desequilíbrio muscular, ou seja, desequilíbrio entre a ação concêntrica (agonista) e ação excêntrica (antagonista). Portanto, a musculatura deve estar em perfeito equilíbrio e forte o suficiente para suportar movimentos característicos do futebol como remates, sprints, rotações, entre outros. 

  Para isso, devem-se prescrever exercícios que proporcionem esse desejável equilíbrio. O trabalho de fortalecimento com exercícios de Cadeia Cinética Fechada são os mais recomendados para alcançar este desejável equilíbrio, ou seja, “são aqueles os quais as extremidades dos membros específicos estão apoiados no chão ou em uma plataforma, gerando uma maior estabilidade para a execução do movimento”.

  O trabalho de proprioceção também tem vindo a ser muito utilizado como treino para a prevenção de lesões, além de gerar resultados significativos no treino de força, já que as articulações estarão mais seguras e com movimentos mais coordenados. Os exercícios de proprioceção podem ser desenvolvidos em bases estáveis ou instáveis, movimentos com desequilíbrio, com ou sem peso, com ou sem rotação. Todo esse trabalho visa o fortalecimento articular (SARGENTIM, 2010).

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