Força no Futebol
Segundo Cometti (1999) e Seiru-lo (1998) a Força é a capacidade funcional base de todas as demais, sendo que o sistema muscular é capaz de produzir força que se manifesta em circunstâncias, às vezes definida como Velocidade e noutras ocasiões manifestando-se como Resistência, mas que em ambos os casos não são mais que manifestações da capacidade de gerar Força. Podemos dizer, então, que a Força é o suporte condicional do futebolista.
O facto de o jogador possuir um valor de força máxima mais elevado vai influenciar positivamente a sua velocidade de sprint, altura de salto e a sua capacidade de reagir rapidamente a estímulos e ao contacto corpo-a-corpo (Hoff, 2005).
Apenas os treinos de carácter técnico, tático e os jogos não fornecem sobrecarga neuromuscular suficientes para gerar adaptações significativas (Sargentim, 2010). Sendo assim, é importante a inclusão do treino de Força aliada ao conjunto de treino específicos do futebol dentro do planeamento, para um melhor desempenho dos atletas e consequentemente sucesso das equipas.
Alves (2006), afirma que o “treino de força permite o desenvolvimento dos grupos musculares mais importantes no futebol”.
Promove o reequilíbrio muscular e a recuperação mais rápida de níveis de força perdidos por inatividade ou lesão anterior. (Alves, 2006).
Contribui para o desenvolvimento de estruturas musculares menos solicitadas na especificidade da atividade, importantes na postura e equilíbrio de grandes grupos musculares (membros superiores e tronco), pois, grupos musculares harmoniosamente desenvolvidos sofrem uma menor agressão por parte das cargas de treino e competição, recuperando mais rapidamente.
Também constitui um importante fator de prevenção de lesões musculares e articulares. Melhora a eficácia dos gestos desportivos que dependem diretamente da força e contribui para o desenvolvimento de outras capacidades motoras como a velocidade, coordenação e resistência. (Alves, 2006).
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