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A mostrar mensagens de abril, 2015

"Regras" do Futebol de Rua!

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1º- O gordo é o Guarda-redes 2º- O jogo termina quando todos estão cansados 3º- Embora o jogo esteja 20 a 0, “quem marcar, ganha!” 4º- Não há árbitro 5º- Só se marca falta se for muito claro, ou se sair alguém a chorar 6º- Não há fora-de-jogo 7º- Se o dono da bola se chatear… acaba o jogo 8º- Os melhores jogadores não podem jogar na mesma equipa e são eles que escolhem o resto da equipa 9º- Ser o último a ser escolhido é a maior humilhação 10º- Nos livres diretos, a barreira vai estar sempre perto da bola 11º- A partida pára quando a bola entra pelo vidro de alguma casa, café, carro… ou quando passa um camião, autocarro ou carro. Se forem motas ou bicicletas… segue o jogo 12º- São inimigos eternos os jogadores do bairro mais perto 13º- Os que não sabem dar um pontapé na bola, são suplentes ou quanto muito… defesas 14º- Se chegam os mais velhos, temos que sair do campo, mas não, sem protestar prim

Futebol de Rua e o que os treinadores estão a fazer de errado!

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  "Sou bom porque aprendi a jogar no meio da rua... tinha de usar as paredes que me ajudavam a fazer tabelas... Aprendi tudo no alcatrão" Rooney.    "...é preciso deixarmos que os miúdos sejam individualistas aos 10,11 anos, para termos jogadores de futebol aos 20" Francisco Silveira Ramos.   Numa era em que parece mais do que nunca escassear o talento, procuram-se explicações. É possível que na era vivida sem treinadores ou sem treinadores qualificados tenham aparecido mais e melhores jogadores? E o que mudou?   Sobretudo os espaços que interferem com o tempo de prática. Hoje as crianças / adolescentes não têm possibilidade de jogar futebol para além dos treinos organizados, exceptuando os trinta minutos de intervalos na escola. A base de recrutamento é infinitamente inferior, porque nem todos os pais têm possibilidade de ter os miúdos a praticar actividade física. Aquela que outrora fazíamos por nós, atrás do prédio, na terra, na calçada ou no

Escola de Formação de Guarda-Redes - Federação Portuguesa de Futebol

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  Vítor Baía é o mais recente ex-internacional a reforçar a estrutura da Federação Portuguesa de Futebol. O antigo dono da baliza da equipa das quinas vai liderar o «Projeto 1», uma escola destinada a formar os guarda-redes do futuro.    «Queremos que seja um projeto de eleição, de excelência, que coloque a FPF como uma das maiores referências a nível internacional», disse o antigo internacional, na conferência de apresentação.    Mais do que criar um estilo luso, a ideia é procurar qualidade. «Pretendemos guarda-redes equilibrados. Que se adaptem ao modelo de jogo da equipa e às circunstâncias. Quando digo equilíbrio é alguém que jogue bem com o pé esquerdo e com o pé direito, que controle a profundidade, forte no um para um e com qualidade natural dentro da baliza, para além da liderança», explicou.    Baía garantiu que será «um projeto para o país, aberto a clubes e associações». «Temos um caminho largo a percorrer, nomeadamente ao nível das associações, para aumentar

"Paixão pelo jogo" - Formação de jovens jogadores

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O que é realmente importante para a formação de jovens jogadores? Paixão pelo jogo   Não adianta dizer que tudo é feito com trabalho árduo, com sacrifício, ou como alguns assim o entendem, por obrigação. Fazemos muitas coisas por obrigação, mesmo para alguns de nós que não trabalhamos no futebol. Infelizmente, nem todos podemos escolher aquilo que mais gostamos de fazer e conseguir chegar ao sucesso. No futebol, não compreendo porque alguns treinadores querem ensinar organização tática a jovens com 9 anos, que mal tem noções de coletivo, de espaço, de sacrifício, entre outros. Nem compreendo porque um pai entende que o seu miúdo devia jogar para treinar, quando nos treinos treina muito mais tempo que no jogo. Os direitos dos miúdos não são iguais para todos?   Uma das coisas mais importantes que temos nas nossas vidas e que nos leva longe é a paixão por aquilo que fazemos, sem importar a área em que trabalhamos. Nenhuma das pessoas mais ricas ou de maior sucesso conseguiu

"Mini Campeões" - Especialização Precoce

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A natureza organiza-se na diversidade e não na especialidade.  (Freire, 1998)   Conforme Filgueira (2004), a maioria dos adultos, ao procurarem um desporto para os seus filhos, possuem a ideia errada de torná-los mini campeões e, futuramente, atletas profissionais.   Quando um pai leva o seu filho para uma academia ou clube é importante saber qual o objetivo do responsável em coloca-lo. Os responsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem e treino devem observar e analisar quais as intenções dos pais. Muitos adultos procuram passar para as crianças o desejo de desportista de sucesso que eles não conseguiram alcançar no passado, acabando por acrescentar uma pressão anormal para determinadas idades resultantes em consequências indesejáveis para o futuro destas.   O treino precoce significa adotar metodologias e princípios diretamente na especialização desportiva inadequada para determinada faixa etária.  A especialização tem como objetivo aprimorar a técnica, a tática

Mourinho: «Concordo com o Wenger em relação à Bola de Ouro»

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  É sabido que José Mourinho e Arsène Wenger não são os melhores amigos e o português admite concordar em muito pouco daquilo que o francês diz, mas isso não o impede de confessar que partilha a mesma opinião do treinador do Arsenal em relação à excessiva importância que é atribuída à Bola de Ouro.   "O Wenger disse algo interessante. Disse que é contra a Bola de Ouro e eu penso que ele tem razão, porque o futebol tem vindo a perder o conceito de desporto coletivo e tem-se focado em demasia nos feitos individuais", afirmou numa longa entrevista ao "Telegraph".   Mourinho destacou ainda a razão pela qual continua a ver o futebol como um desporto coletivo. " O individual apenas é bem-vindo se for com o propósito de melhorar um coletivo. O jogador tem de trabalhar para a equipa e nunca para si próprio. Como treinador tenho de passar esta mensagem todos os dias aos meus jogadores. "   O técnico português admite, no entanto, que o talento natural é

Então e os míudos? - Gonçalo Borges

  Em Portugal existe a necessidade de se realizar uma reflexão séria acerca do nosso futebol de formação. Para já têm sido produzidas variadíssimas críticas, opiniões e algumas acções. Umas mais construtivas do que outras – e aqui há que saber sempre inserir o devido filtro. Contudo, e após tudo isto (e mais um par de botas), chegamos à conclusão de que na realidade a mudança ainda não foi operada, e que essa reflexão tem sido sobretudo evitada por quem mais a deveria fomentar.   (...) Pelo caminho os títulos do futebol de formação no passado servem também de almofada para o sustento de uma certa sensação de que mais tarde ou mais cedo vamos voltar a ter atletas de altíssimo nível. Enfim, assenta-se numa lógica – brutalmente errada – de que “se já houve, há de voltar a haver”.   No seio de tantas sensações, emoções e fluxos, perdeu-se a oportunidade de repensar seriamente o futebol de formação em Portugal e os modelos que o asseguram. E isto é muito grave (!). Olhou-se para

Chelsea FC - Formar em função de um modelo!

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  Numa atualidade onde se fala cada vez mais na aposta em jovens jogadores da formação, é importante perceber quais as medidas tomadas pelos clubes.    O Chealsea Football Club tem definido por escalões etários (6 aos 18 anos) a função de cada jogador por posição em campo, bem como os princípios e aspetos técnico-táticos a trabalhar (Defesa, Ataque e Técnica). A filosofia de jogo está definida desde cedo e é incutida ao longo da formação.    De realçar, o " Let'em Play ", no sentido de recriar o futebol de rua, de modo a criar contextos favoráveis ao desenvolvimento dos atletas, proporcionando uma aprendizagem espontânea, onde estes desenvolvem a tomada de decisão sem auxílio do treinador.  Formar em função de um modelo!